Peço que me perdoem, mas a ocasião justifica um post ligeiramente intimista.
Como não sei se estarei vivo daqui a 25 anos, este pode até vir a ser o único emblema da minha vida, pelo que, recebê-lo, não pôde deixar de se tratar de um momento importante.
Confesso que é talvez o objecto que mais prezo, neste momento, entre todos os meus poucos haveres. Tem já um cantinho especial na minha casa. E tem um valor acrescido pois, ao contrário de muita respeitável gente, a mim ninguém me fez sócio. Fui eu que quis sê-lo, nos dias que se seguiram às muitas lágrimas que soltei pela eliminação da Taça das Taças 85-86 aos pés do Dukla de Praga. Só agora recebi o emblema, mas sinto-o 200% meu, pois foi conquistado pelas minhas próprias mãos, e pela minha própria alma.
Sou uma pessoa modesta. A única coisa que me faz envaidecer é justamente o meu benfiquismo, pois é o único aspecto da vida em que, de nariz bem no ar, afirmo convictamente que ninguém, mas mesmo ninguém, me ultrapassa. Quando muito admito que me igualem.
25 dos 107 anos do Benfica são meus. Estou, por isso, duplamente de parabéns. Orgulhosamente.
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