
Com 5-1 a mais de trinta minutos do fim, fica a sensação que só as poupanças levadas a cabo pelo técnico portista evitaram sete, oito ou mais golos, tais as diferenças evidenciadas desde o apito inicial em todos os capítulos de jogo.
De facto, o FC Porto fez uma estrondosa exibição, tornando irrelevantes as ausências de Helton, Bruno Alves, Raul Meireles, Cristian Rodriguez e Hulk (cinco titulares indiscutíveis). Com Falcão, Varela, Ruben Micael, Belluschi e Mariano - não percebo como os portistas não gostam dele – em grande plano, o Sporting foi autenticamente atropelado, podendo dar-se por feliz quanto aos números finais do marcador.
A equipa de Carvalhal é ainda muito frágil, fragilidade essa que só algumas vitórias tangenciais (Trofense, Mafra, etc) foram iludindo até aqui. Com Pedro Mendes poderá melhorar, mas as diferenças para a concorrência são gritantes. Resta-lhe a Taça da Liga, pelo que o jogo com o Benfica vai tornar-se determinante para a salvação da sua época. A sorte do leão pode estar no facto de os encarnados estarem totalmente focados no campeonato, e irem a Alvalade provavelmente para descomprimir.
Para o Benfica - não podendo perder os dois - o resultado desta eliminatória era totalmente irrelevante. Se por um lado era importante o FC Porto perder confiança (e sucedeu precisamente o contrário), por outro era interessante manter-lhe o calendário sobrecarregado, e assim terá pelo menos mais dois jogos para fazer (espero que com o Sp.Braga). Só no final da época, com os resultados finais da Liga e da Taça, se saberá o que poderia ter sido melhor, muito embora entre os dois clubes eu, pessoalmente, não tenha qualquer dúvida sobre qual gosto menos.
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