
Aquando da goleada sofrida pelo Benfica em Novembro último, muita gente crucificou Jorge Jesus, arrasando a sua estratégia e as suas opções. No balanço da importante vitória conseguida esta noite será justo que se saiba reconhecer o dedo do “mestre” na forma como o Benfica se impôs ao seu principal rival, demonstrando que, Benquerenças à parte, a melhor equipa portuguesa ainda mora na Luz.
A superioridade do Benfica foi absoluta, e cedo começou a desenhar-se. A colocação de César Peixoto em reforço do meio-campo (a que alguns poderiam chamar invenção) revelou-se uma das chaves para a capacidade de pressão nessa zona do terreno, cortando os espaços às unidades mais criativas do adversário. Foi pela conquista do meio-campo que, sobretudo nos primeiros trinta minutos, o Benfica começou a ganhar o jogo.
O orgulho ferido pela derrota de Novembro também terá mexido com os jogadores encarnados, que desde o apito inicial de Paulo Baptista denotaram um elevadíssimo grau de concentração competitiva, cometendo pouquíssimos erros individuais e colectivos (os centrais, por exemplo, estiveram perfeitos), e interpretando com rigor aquilo que deles se esperava. O golo aos seis minutos também ajudou, tal como qualquer golo ajuda sempre quem o marca e perturba quem o sofre.
Do lado do FC Porto custa a entender a insistência em Hulk na zona central, onde o brasileiro perde grande parte do fulgor e capacidade de explosão. Confesso que passei grande parte do jogo temendo pelo momento em que André Villas-Boas se decidisse a deslocar o seu melhor jogador para o lugar onde mais rende (faixa lateral), fazendo entrar um ponta-de-lança, só no fim me apercebendo que esse ponta-de-lança (Walter) afinal estava na bancada. Sem Falcão no centro do ataque, “sem” Hulk nas alas, e com Belluschi manietado por uma ardilosa teia tecida na intermediária benfiquista, o FC Porto tornou-se uma equipa vulgar, incapaz de mostrar ideias para lutar contra o seu próprio destino.
Com a injusta expulsão de Fábio Coentrão, pensava-se que o Benfica poderia tremer, esperando-se então um FC Porto revitalizado em busca do golo. Mas a forma notável como a equipa encarnada rapidamente se adaptou à situação de inferioridade numérica não permitiu que a história da partida se alterasse, pertencendo inclusivamente a Óscar Cardozo a mais gritante ocasião para marcar.
A superioridade do Benfica foi absoluta, e cedo começou a desenhar-se. A colocação de César Peixoto em reforço do meio-campo (a que alguns poderiam chamar invenção) revelou-se uma das chaves para a capacidade de pressão nessa zona do terreno, cortando os espaços às unidades mais criativas do adversário. Foi pela conquista do meio-campo que, sobretudo nos primeiros trinta minutos, o Benfica começou a ganhar o jogo.
O orgulho ferido pela derrota de Novembro também terá mexido com os jogadores encarnados, que desde o apito inicial de Paulo Baptista denotaram um elevadíssimo grau de concentração competitiva, cometendo pouquíssimos erros individuais e colectivos (os centrais, por exemplo, estiveram perfeitos), e interpretando com rigor aquilo que deles se esperava. O golo aos seis minutos também ajudou, tal como qualquer golo ajuda sempre quem o marca e perturba quem o sofre.
Do lado do FC Porto custa a entender a insistência em Hulk na zona central, onde o brasileiro perde grande parte do fulgor e capacidade de explosão. Confesso que passei grande parte do jogo temendo pelo momento em que André Villas-Boas se decidisse a deslocar o seu melhor jogador para o lugar onde mais rende (faixa lateral), fazendo entrar um ponta-de-lança, só no fim me apercebendo que esse ponta-de-lança (Walter) afinal estava na bancada. Sem Falcão no centro do ataque, “sem” Hulk nas alas, e com Belluschi manietado por uma ardilosa teia tecida na intermediária benfiquista, o FC Porto tornou-se uma equipa vulgar, incapaz de mostrar ideias para lutar contra o seu próprio destino.
Com a injusta expulsão de Fábio Coentrão, pensava-se que o Benfica poderia tremer, esperando-se então um FC Porto revitalizado em busca do golo. Mas a forma notável como a equipa encarnada rapidamente se adaptou à situação de inferioridade numérica não permitiu que a história da partida se alterasse, pertencendo inclusivamente a Óscar Cardozo a mais gritante ocasião para marcar.

No plano individual quase todos os jogadores do Benfica estiveram em bom plano. Destacaria ainda assim o rendimento da dupla de centrais (Luisão e Sidnei), da dupla de médios (Javi Garcia e César Peixoto), e da dupla da ala esquerda (Gaitán e Fábio Coentrão, enquanto esteve em campo). No FC Porto só Varela se salvou do marasmo generalizado.
Paulo Baptista teve uma arbitragem difícil, saindo-se bem da maioria dos lances, nomeadamente nos dois penáltis inexistentes reclamados pelos portistas. Equivocou-se no segundo cartão a Fábio Coentrão – talvez iludido pela teatralização de Sapunaru, que além de pontapear Stewards, também parece ter queda para o circo – e poderia ter mostrado a cartolina amarela a Belluschi, em disputa com o mesmo Coentrão junto da linha de fundo. Não creio que este último lance (como o de Cardozo, ambos normais no calor da luta) devesse ser motivo para expulsão, até porque as agressões mais graves são, quanto a mim, as entradas às pernas dos adversários, essas sim capazes de deixar consequências.
A título de curiosidade refira-se que nos últimos 14 meses estes dois clubes defrontaram-se seis vezes, com três triunfos para cada lado. Essa igualdade é, aliás, extensível a toda a história do clássico, com igual número de vitórias para encarnados e azuis-e-brancos. Até final da época o Benfica tem duas partidas em sua casa para desempatar as estatísticas.
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