
SPORTING-U.LEIRIA
O caso mais grave desta partida foi o golo mal anulado ao União de Leiria, por pretenso, mas inexistente, fora-de-jogo do avançado Cássio. Seria o 0-2, numa fase crucial da partida. Felizmente deste erro do auxiliar não resultou qualquer consequência em termos de pontos.
Resultado Real: 0-2
OLHANENSE-BENFICA
Diga-se, antes de mais, que foi um jogo complicadíssimo de dirigir. Cheio de casos, de lances de dúvida, de indisciplina, de agressões, de conflitualidade e de tensão. Não quereria estar na pele do árbitro, que se viu e desejou para manter o seu trabalho equilibrado, o que, é justo dizer, conseguiu. Vamos aos casos.
Três dos quatro golos da partida são passíveis de discussão:
- O primeiro do Olhanense por resultar de um livre, a meu ver, inexistente. Não creio que haja qualquer falta, mas entendo que, no estrito critério seguido pelo árbitro, este lance não tenha escapado ao seu apito.
- O segundo do Olhanense deixa dúvidas quanto à regularidade da posição do dianteiro Toy, mas aceito que o assistente tenha seguido a lei, beneficiando quem atacava.
- O mesmo é válido para o golo de Nuno Gomes, em que o avançado benfiquista tanto pode estar em linha, como milimetricamente deslocado, não havendo imagens que comprovem definitivamente nem uma nem outra hipótese.
Pior que estes casos, foi o total desvario em que alguns jogadores incorreram. Djalmir, Di Maria e Miguel Garcia foram bem expulsos, mas tanto Rui Duarte (uma entrada selvática que se ficou com um cartão amarelo), como David Luíz, podiam também ter ido tomar banho mais cedo. Quanto a Cardozo, só poderia ser expulso caso Anselmo também o fosse, pois ambos fizeram exactamente a mesma coisa, aceitando-se o cartão amarelo. No global das decisões, erro para aqui, erro para ali, descontando o grau de dificuldade do jogo, haverá que absolver o árbitro Soares Dias, que apesar de ser portista e antigo detentor de cativo no Estádio das Antas, me parece ser dos menos maus que por aí anda.
O que resulta também deste jogo é mais uma elucidativa demonstração das verdadeiras motivações que algumas equipas têm para ganhar ao Benfica. A violência dos jogadores do Olhanense posta na disputa de cada lance, as provocações constantes, o ambiente de tensão criado no relvado, é apenas uma repetição daquilo que se viu em Braga, e daquilo que se verá em Vila do Conde, em Setúbal, em Matosinhos, em Coimbra e por aí fora. Resta saber se o Benfica tem capacidade mental para suportar este tipo de abordagem, e a avaliar pelas reacções de Di Maria, David Luíz e do próprio Cardozo, fico com sérias dúvidas em responder afirmativamente. Depois há também que voltar a falar de alguma debilidade físico-atlética, que neste tipo de partidas vem claramente ao de cima. Mas isso é assunto para outra ocasião.
Resultado Real: 2-2
SP.BRAGA-NAVAL
Não vi o jogo, nem tomei conhecimento de qualquer caso de relevo.
Resultado Real: 0-0
FC PORTO-V.SETÚBAL
A avaliar pelos resumos, há apenas que referir um lance de possível grande penalidade por derrube a Hulk. Nos largos critérios de Pedro Henriques não cabem faltas deste tipo (apenas bolas nas mãos de jogadores caídos no chão e de costas), mas de qualquer forma, desconfio sempre deste tipo de prejuízos, com os jogos já resolvidos e em vésperas de clássicos. Seja como for, há que dar mais um golo ao FC Porto.
Resultado Real: 3-0
CLASSIFICAÇÃO REAL
BENFICA 33
FC Porto 27
Sp.Braga 25
Sporting 20
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