
Mas, honestamente, custa-me imenso a encontrar motivação para seguir com entusiasmo este tipo de jogos particulares, entalados no meio do fervor da competição clubista. Surgem invariavelmente como uma espécie de anti-climax face às fortes emoções do campeonato e das provas europeias de clubes. Creio mesmo que as próprias fases de qualificação deveriam decorrer em períodos específicos – por exemplo em Junho, ou na época natalícia -, para os quais as selecções pudessem estagiar e preparar-se cuidadamente, cativando as atenções generalizadas à semelhança do que acontece aquando das fases finais, e deixando a época corrente exclusivamente para os clubes. A proposta de Blatter (de dois jogos internacionais por mês) é, a este respeito, absolutamente inacreditável, indo precisamente no sentido contrário àquilo que é conveniente ao próprio futebol, e àquilo que, estou em crer, a maioria dos adeptos pretende.
Irei ver o Portugal-Espanha pela televisão… se não me esquecer.
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