
O Benfica não poderá nunca atirar qualquer toalha para o chão, mas terá sempre de manter uma apurada noção da realidade. E a realidade obriga a definir novos objectivos para a temporada, objectivos cuja busca possa andar de braço dado com a esperança.
Concordo por isso em absoluto com o Presidente da Assembleia-Geral, Luís Nazaré (que no plano desportivo, como noutros, mantém uma lucidez cada vez menos comum), quando defende que o Benfica deve olhar agora fundamentalmente para o segundo lugar. Não se trata de desaproveitar uma eventual oportunidade que surja para o milagre, mas sim de concentrar energias naquilo que pode realisticamente alcançar. Caso contrário, correria o risco de, perante um aumento da diferença pontual de 10, para 12 ou 14 pontos (algo que pode acontecer), se assistir a nova sessão de desestabilização, caça às bruxas e desmobilização geral.
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