Sem dirigentes, sem treinador, sem a principal estrela, sem grande parte dos titulares, sem adeptos, sem alma, a pobre Selecção Nacional tem amanhã um compromisso de extrema importância na Noruega. Uma derrota em Oslo, e estará fortemente comprometida a presença no Campeonato da Europa, algo que não acontece desde 1991 – na altura, curiosamente, com Queiroz como seleccionador.
Se tal acontecer, a culpa não pode morrer solteira. Não havendo inocentes, creio que há duas figuras que mostraram, nesta triste história, a sua total incompetência, e que não podem passar ao lado das responsabilidades como, infelizmente, tantas vezes têm feito. Falo de Laurentino Dias e Gilberto Madaíl. São eles, quanto a mim, os rostos principais, não dum polvo, mas daquilo que o nosso país tem de pior, e que no passado tantas vezes nos penalizou: leviandade, irresponsabilidade, falta de preparação, birras pessoais, jogos de interesses e incapacidade total para decidir.
Uma derrota com a Noruega (e, por arrastamento, uma provável ausência no Euro 2012) será injusta para os portugueses, será cruel para um lote de jogadores de eleição, mas será merecida para os poderes do futebol português. Pode até significar a oportunidade para uma enorme vassourada em toda esta gente - céus!, como foi possível arranjar toda esta situação sem ter em conta o calendário do Europeu?!? -, e uma janela única que permita, enfim, colocar a FPF dentro da legalidade, acabar com o monstruoso polvo (esse sim, no sentido mafioso do termo) das associações, encontrar um presidente e uma equipa dirigente à altura (Fernando Seara com Vítor Baía e Figo, por exemplo), substituir o secretário de estado por alguém que perceba de desporto e saiba tomar decisões, encontrar um verdadeiro seleccionador nacional (Paulo Bento seria a minha escolha), e recolocar a Equipa das Quinas na rota que trilhava há um par de anos atrás, quando, com Scolari ao leme, fazia parar o país.
Nem por isso desejo que Portugal perca amanhã à noite. Os pontos são demasiado importantes, e, já que não se fizeram antes, espero que todas as mudanças possam ainda ser feitas com a esperança do Europeu no horizonte.
Deixo aqui a minha selecção. Não a selecção dos Queirozes, nem dos Agostinhos, mas a minha, independentemente dos convocados e tendo em conta as muitas ausências forçadas:
Se tal acontecer, a culpa não pode morrer solteira. Não havendo inocentes, creio que há duas figuras que mostraram, nesta triste história, a sua total incompetência, e que não podem passar ao lado das responsabilidades como, infelizmente, tantas vezes têm feito. Falo de Laurentino Dias e Gilberto Madaíl. São eles, quanto a mim, os rostos principais, não dum polvo, mas daquilo que o nosso país tem de pior, e que no passado tantas vezes nos penalizou: leviandade, irresponsabilidade, falta de preparação, birras pessoais, jogos de interesses e incapacidade total para decidir.
Uma derrota com a Noruega (e, por arrastamento, uma provável ausência no Euro 2012) será injusta para os portugueses, será cruel para um lote de jogadores de eleição, mas será merecida para os poderes do futebol português. Pode até significar a oportunidade para uma enorme vassourada em toda esta gente - céus!, como foi possível arranjar toda esta situação sem ter em conta o calendário do Europeu?!? -, e uma janela única que permita, enfim, colocar a FPF dentro da legalidade, acabar com o monstruoso polvo (esse sim, no sentido mafioso do termo) das associações, encontrar um presidente e uma equipa dirigente à altura (Fernando Seara com Vítor Baía e Figo, por exemplo), substituir o secretário de estado por alguém que perceba de desporto e saiba tomar decisões, encontrar um verdadeiro seleccionador nacional (Paulo Bento seria a minha escolha), e recolocar a Equipa das Quinas na rota que trilhava há um par de anos atrás, quando, com Scolari ao leme, fazia parar o país.
Nem por isso desejo que Portugal perca amanhã à noite. Os pontos são demasiado importantes, e, já que não se fizeram antes, espero que todas as mudanças possam ainda ser feitas com a esperança do Europeu no horizonte.
Deixo aqui a minha selecção. Não a selecção dos Queirozes, nem dos Agostinhos, mas a minha, independentemente dos convocados e tendo em conta as muitas ausências forçadas:
NOTA1: Como é possível que um jogador como Miguel ainda seja titular da equipa nacional, quando, a olhos vistos, lhe apetece fazer tudo menos jogar futebol? Deixem o homem curtir a vida, a noite, o dinheiro, as bebedeiras, as aventuras no mundo do crime, e não o convoquem mais. Ele até agradecerá.
NOTA2: No tempo de Scolari, mesmo sem se ligar patavina à selecção Sub-21, ela sempre esteve presente nas fases finais. Agora, com o grande organizador, com o homem do "projecto", o que aconteceu afinal aos sub-21? Quem teve a "brilhante" ideia de escolher Oceano? O que vai agora dizer o Luís Freitas Lobo?
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