
Mais do que voltar a chafurdar no lodo em que o poder do futebol português tem vivido nos últimos tempos, interessa olhar para o futuro, e para aquilo que deve ser feito, sem hesitações nem demoras.
Os passos são simples:
1º Gilberto Madail deve despedir Carlos Queiroz, de forma frontal, sem subterfúgios nem esquemas obscuros. Agostinho Oliveira termina o contrato, e também não deixará saudades.
2º Deve ser contratado, imediatamente, Paulo Bento, para tentar salvar a qualificação. O contrato não se pode estender para lá do Europeu.
3º O primeiro-ministro deve demitir Laurentino Dias e escolher outro secretário de estado. Alguém que decida, e não se perca em birras estéreis de consequências desastrosas.
4º O novo secretário de estado deve forçar, por todos os meios ao seu alcance (e ainda são alguns), as associações a convocar uma assembleia-geral da FPF e marcar eleições para derrubar a actual direcção – caso esta não se demita, como seria desejável.
5º Deve ser eleita uma equipa liderada por Fernando Seara, da qual façam parte figuras como Vítor Baía ou, se possível, Luís Figo.
6º A prioridade da nova direcção deve ser a adequação dos estatutos à nova lei de bases, tarefa para a qual é indispensável um apoio governamental forte, nomeadamente na pressão que será necessário exercer sobre o monstro que são as associações.
Seguindo este guião – de forma tão veloz quanto possível - poderíamos por um ponto final na balbúrdia que se tem vivido, alimentar alguma esperança na presença no Europeu, e criar condições para um futuro mais tranquilo no futebol português.
PS: Imagine-se que Eduardo era espanhol, que se chamava Roberto, e a selecção era (cruzes canhoto) o Benfica. Imagine-se que os jogos com Chipre e Noruega tinham sido com a Académica e com o Nacional. Imagine-se quantas capas de jornal teriam sido feitas acerca do tema.
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