
Logo aos dois minutos de jogo, Cardozo marcou, de penálti, o primeiros dos seus três golos; pouco tempo depois Delson viu o segundo cartão amarelo e foi expulso; e mal passava do quarto-de-hora quando, num lance espectacular concluído por Di Maria, os encarnados aumentaram a vantagem, pondo fim à discussão dos pontos em disputa. Daí em diante sobrou tempo e espaço para mais um recital de puro deleite futebolístico, interpretado sobretudo pela magia do extremo argentino, com Cardozo, ora a falhar, ora a marcar, e o placar a subir até números de nova goleada.
Nas bancadas sentiu-se o cheiro a título, e durante a segunda parte chegou a gritar-se “campeões, nós somos campeões”. Pode parecer prematuro, mas a verdade é que ninguém acredita que o Benfica venha a perder este campeonato, até porque a principal nota de perigo que restava – a eventualidade de ter de necessitar do jogo do Dragão – está agora posta de parte, sendo apenas preciso um empatezinho com o Rio Ave, em pleno Estádio da Luz, para a festa se consumar.
O clima de euforia benfiquista prolongou-se no domingo, não ainda com a garantia do título, mas com outra brilhante conquista do clube. Como Jorge Jesus disse, um triunfo em campo, na sequência de um jogo, será muito mais saboroso e adequado para comemorar o título. Numa época como esta, seria quase pecado o Benfica sagrar-se campeão à custa de um percalço de um adversário.
PS: Peço desculpa aos leitores pelo atraso na publicação desta crónica, mas alguns compromissos pessoais e profissionais, para além, naturalmente, do Futsal, deixaram-me com pouco tempo para a fazer.
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