
V.SETÚBAL-FC PORTO
Depois de uma série de erros cometidos - nomeadamente nos Benficas-Sportings que ano após ano, invariavelmente, apitava -, e que todos foram atribuindo ao seu estilo permissivo de deixar jogar, Pedro Henriques perdeu a inocência quando, na época passada, anulou um golo limpo ao Benfica (vendo uma falta que não existiu) em pleno Estádio da Luz, no último minuto de compensação de um jogo com o Nacional, impedindo então os encarnados de se destacarem na classificação antes da pausa de Natal.
Ficou aí demonstrada a sua má fé (diz-se que é sportinguista fanático), pois afinal o seu “deixar jogar” só valia para alguns, como Tonel (para agarrar Nuno Gomes na área), ou João Moutinho (para rasteirar Freddy Adu também na área), em dois derbys lisboetas quase consecutivos.
Dizer-se que o cartão amarelo mostrado a Falcão serviu para beneficiar o Benfica é pois um absurdo. Um duplo absurdo, aliás. Primeiro porque Pedro Henriques nunca beneficiou o Benfica (foi, de resto, o árbitro escolhido por Pinto da Costa para uma final da Taça de Portugal), depois porque o lance é, à primeira vista, efectivamente passível de sanção disciplinar, já deixando de lado o facto de o alegado benefício daí resultante para os encarnados ser tão residual (quero lá saber se o Falcão joga ou não joga…) quanto desnecessário (o Benfica nem precisa de pontuar no Dragão).
No Dragão subsiste a dramática e desesperada necessidade de justificar, com terceiros, quartos ou quintos, a extraordinária época do Benfica (a melhor dos últimos 20 anos), e o correspondente fracasso do FC Porto (um dos três piores campeonatos dos últimos 34 anos). Para isso qualquer argumento é válido, seja um castigo da CD Liga, seja um simples cartão amarelo, seja um cão que entra dentro do relvado, ou um pássaro que pousa sobre o banco de suplentes.
Há pois que entender, desvalorizar, e seguir em frente.
Resultado Real: 2-5
BENFICA-OLHANENSE
Assisti ao jogo no estádio, e, na televisão, apenas vi um curtíssimo resumo num dos telejornais do fim-de-semana.
Fiquei com a sensação de que a arbitragem de Lucílio Baptista foi razoável, dando de barato que, no lance do quinto golo, Aimar tenha efectivamente ajeitado a bola com a mão.
Tanto no penálti assinalado, como na expulsão, nada há a dizer. Ambos os lances são claros e indiscutíveis.
Resultado Real: 4-0
NAVAL-SP.BRAGA
Apenas vi os golos, mas os ecos que me chegaram foram os de uma boa arbitragem.
Resultado Real: 0-4
U.LEIRIA-SPORTING
Idem, idem, aspas, aspas.
Nem sei como é que alguém ainda perde tempo a ver os jogos do Sporting. É sintomático que em Leiria estivessem menos de metade do número de pessoas que, no Pavilhão Atlântico, assistiram à final da Futsal Cup.
Resultado Real: 1-1
CLASSIFICAÇÃO REAL
BENFICA 78
Sp.Braga 60
FC Porto 59
Sporting 47
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