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TESOURO NA ILHA

Written By irvan hidayat on Minggu, 14 Maret 2010 | 14.53

Quando for feito o balanço final do campeonato, e se o Benfica se vier a sagrar campeão, estou certo de que a partida desta tarde na Choupana será tida como um dos momentos-chave dessa conquista.
O Nacional é sempre um adversário complicado, sobretudo quando joga em sua casa – um estádio peculiar, num local peculiar -, mas as dificuldades desta jornada não se esgotavam no terreno de jogo, nem no adversário. O Benfica lutava hoje também contra si próprio, contra as suas pernas cansadas, e contra o inevitável desgaste anímico de uma partida europeia azarada, disputada algumas horas antes.
Os noventa minutos confirmaram amplamente todas essas dificuldades. O Benfica não jogou mal (pelo contrário), mas teve de suar, e muito, para trazer os três pontos da Madeira, acabando por consegui-los com algum mérito, mas também com bastante felicidade.
Ao longo da primeira parte, embora tenha dominado territorialmente, nem sempre mostrou a clarividência necessária para transformar essa superioridade em ocasiões de golo. Mais do que isso, sentiu-se a todo o momento que o jogo poderia pender para qualquer dos lados, pois sempre que o Nacional acelerava notava-se alguma permeabilidade benfiquista, sobretudo nos corredores laterais, o que até já nem é novidade nesta temporada. O nulo registado ao intervalo adensava as suspeitas de uma noite difícil.
Na segunda parte o Benfica entrou melhor, mas os minutos iam passando e o golo salvador não aparecia. O coração dos adeptos batia cada vez mais fortemente, e quase ia explodindo com mais um penálti falhado por Cardozo, que parecia, naquele momento, deitar fora as chances de vitória, à semelhança do que acontecera na primeira jornada com o Marítimo, e há algumas semanas atrás em Setúbal.
Felizmente, o paraguaio não demorou muito a marcar, afastando fantasmas e tranquilizando os milhares de benfiquistas presentes no estádio, e os milhões que já roíam as unhas diante da televisão. Foi o golpe de sorte de que o Benfica necessitava, e é também desses momentos que, como sabemos, se fazem os campeões.
Os minutos finais foram de grande sofrimento, com o Nacional a ameaçar o empate, e com o Benfica a desperdiçar oportunidades de sentenciar o jogo em lances de contra-ataque. O apito final de Paulo Baptista soou como uma bela melodia aos ouvidos de toda a família benfiquista.
Esta foi uma vitória importantíssima para o conjunto de Jorge Jesus (a forma como o golo foi festejado é elucidativa), que poderá, na próxima jornada diante do Sp.Braga, dar uma vigorosa machadada na história deste campeonato. Creio que, vencendo os minhotos, o título já não fugirá. Mas isso fica para posterior análise.
Individualmente o destaque desta tarde vai, uma vez mais, para Di Maria, que participou na maioria dos momentos mais afirmativos do futebol benfiquista. Cardozo resolveu o jogo, é um grande avançado, é o melhor marcador do campeonato, é um dos jogadores que mais admiro (já tive até o enorme prazer de o conhecer pessoalmente), mas entendo que não deve marcar mais penáltis esta época - pelo menos quando esteja em causa a obtenção de pontos. As coisas são o que são, ele já falhou quatro (!!), e não acredito que consiga ter a tranquilidade suficiente para abordar outra situação idêntica.
Paulo Baptista teve uma prestação razoável, embora eu prefira aguardar por melhores imagens para perceber se o lance do penálti é dentro ou fora da área.
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