De todas as ausências anunciadas para o clássico do próximo fim-de-semana, a que mais choro é a de Ramires. Trata-se de um jogador importante tanto defensiva como ofensivamente, e particularmente talhado para grandes momentos. Se a falta de Di Maria ou Coentrão afecta a capacidade de causar desequilíbrios no jogo, a falta de Ramires pode afectar o equilíbrio da própria equipa, sobretudo não podendo também contar com Ruben Amorim (seu substituto natural).
Mas o plantel do Benfica é extenso, e oferece soluções em qualidade e quantidade para apresentar uma equipa competitiva, e apta a discutir o jogo. Partindo do princípio que Aimar recupera, deixo duas hipóteses, uma de pendor mais prudente, outra mais audaz, sendo naturalmente possível recorrer a um misto das duas:
HIPÓTESE 1
Com este onze o aspecto defensivo ficaria reforçado, nomeadamente nas faixas laterais e no jogo aéreo. Perdia-se capacidade de desequilibrar e alguma criatividade do meio-campo para diante.
HIPÓTESE 2
Deste modo o Benfica mantinha alguma capacidade de improviso (não sei como está Urreta, mas é um jogador talentoso), ganhava um criativo no meio-campo (Carlos Martins), ganhava meia-distância, mas perdia claramente segurança defensiva.
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