
Sem Cardozo (e sem marcar), sem Luisão (e a sofrer golo de cabeça), com Saviola e Di Maria a meio gás, e com Aimar sem gás nenhum, o Benfica desta noite – sobretudo o da primeira parte - foi uma sombra da equipa dominadora e empolgante que tem encantado os adeptos.
A pausa competitiva talvez tenha feito mal ao conjunto de Jesus, sobretudo aos seus jogadores mais criativos. Mas não deixa de ser preocupante o facto de, em 225 minutos de futebol sem Óscar Cardozo, o Benfica ter marcado apenas um golo (o de Javi Garcia à Naval).
Nuno Gomes já não é matador e nunca foi guerreiro, Keirrison demora a entender o jogo colectivo, e até Saviola sente a falta o parceiro habitual. Sem Tacuara, faltam espaços na área (que só ele cria), e falta eficácia na concretização (que só ele assegura). A sua ausência deixou um fantasma do qual o Benfica nunca se libertou, nem mesmo quando o seu caudal de futebol ofensivo – fruto, sobretudo, da acção dos suplentes Felipe Menezes e Weldon, se acentuou.
O golo vimaranense não aconteceria com Luisão em campo (embora Moreira também não fique bem na fotografia). É raro, muito raro, o central brasileiro permitir tamanhas liberdades no espaço aéreo da sua área, local onde é rei e senhor. Sorte é o Sporting não ter no jogo de cabeça uma das suas principais armas, pois caso contrário o jogo de Alvalade poderia transformar-se num calvário.
Se juntarmos a estes dados uma equipa do V.Guimarães organizada, forte fisicamente, rápida a sair para o contra-ataque, e também, no último terço do jogo, cínica e descarada na forma como fez passar o tempo (sempre com o beneplácito de Elmano Santos, e de um auxiliar tipo anos noventa, sempre zeloso em parar o ritmo do Benfica, e empurrar o jogo para perto da área de Moreira), temos um caldeirão de motivos para explicar o resultado final.
A taça era um objectivo confessado, e por isso não há como dourar a pílula. A derrota de hoje é frustrante, e deixa a boca muito amarga.
Não creio que seja demasiado importante vencer este troféu quando se é campeão. Mas permanecer em prova era um precioso escape para o caso do campeonato acabar por correr mal, pelo que a competição principal irá tornar-se agora ainda mais dramática e decisiva para a época encarnada.
Da prestação do próximo sábado se inferirão as reais consequências desta eliminação: acidente de percurso ou efectiva queda de forma? Alvalade responderá à questão.
A pausa competitiva talvez tenha feito mal ao conjunto de Jesus, sobretudo aos seus jogadores mais criativos. Mas não deixa de ser preocupante o facto de, em 225 minutos de futebol sem Óscar Cardozo, o Benfica ter marcado apenas um golo (o de Javi Garcia à Naval).
Nuno Gomes já não é matador e nunca foi guerreiro, Keirrison demora a entender o jogo colectivo, e até Saviola sente a falta o parceiro habitual. Sem Tacuara, faltam espaços na área (que só ele cria), e falta eficácia na concretização (que só ele assegura). A sua ausência deixou um fantasma do qual o Benfica nunca se libertou, nem mesmo quando o seu caudal de futebol ofensivo – fruto, sobretudo, da acção dos suplentes Felipe Menezes e Weldon, se acentuou.
O golo vimaranense não aconteceria com Luisão em campo (embora Moreira também não fique bem na fotografia). É raro, muito raro, o central brasileiro permitir tamanhas liberdades no espaço aéreo da sua área, local onde é rei e senhor. Sorte é o Sporting não ter no jogo de cabeça uma das suas principais armas, pois caso contrário o jogo de Alvalade poderia transformar-se num calvário.

A taça era um objectivo confessado, e por isso não há como dourar a pílula. A derrota de hoje é frustrante, e deixa a boca muito amarga.
Não creio que seja demasiado importante vencer este troféu quando se é campeão. Mas permanecer em prova era um precioso escape para o caso do campeonato acabar por correr mal, pelo que a competição principal irá tornar-se agora ainda mais dramática e decisiva para a época encarnada.
Da prestação do próximo sábado se inferirão as reais consequências desta eliminação: acidente de percurso ou efectiva queda de forma? Alvalade responderá à questão.
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