
Não é preciso ser muito imaginativo para perceber a que fonte foi o Sp.Braga beber esta forma de actuar. Pode dizer-se que aprendeu depressa, pois, na verdade, o clima que cria a cada visita do Benfica só encontra paralelo no estádio daquele que é o seu principal aliado, e, ao que parece, sua referência espiritual.
Uns, tal como outros, não jogam futebol. Jogam ódio, jogam sentimentos de inferioridade, jogam complexos provincianos, e, sejamos justos, sabem-no fazer na perfeição.
Choca-me particularmente o que se passa nas bancadas. Não se trata de atitudes individuais. É sim uma cultura de clube, arquitectada e interpretada por gente sem nível. É algo que nada tem a ver com desporto, e a que urge pôr fim.
Há seguramente adeptos do Sp.Braga (bem como do FC Porto), que não se revêem neste tipo de atitudes. Lamentavelmente não tenho a certeza de que ainda os possamos tomar como regra. Mais do que um problema futebolístico, há aqui um problema social, cultural e de polícia.
A comunicação social não está isenta de culpas. Por medo ou subserviência, confunde isenção com branqueamento, e continua a tratar como entidades de bem, clubes que, mau grado a sua história, se assemelham hoje a bandos odientos de párias e malfeitores.
Será preciso que uma bola de golfe atinja mortalmente um jogador para que isto termine? A cada deslocação ao norte, vou perdendo a esperança que as coisas se modifiquem de outro modo.
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