
Estávamos no dia 9 de Setembro de 2010 quando uma arbitragem fantasmagórica de Olegário Benquerença ditou a derrota do Benfica em Guimarães. Daí para cá passaram-se já cinco meses, e nos 14 jogos do campeonato entretanto realizados os encarnados venceram 13, perdendo apenas no recinto do primeiro classificado.
Se preferirmos fazer as contas a todas as competições nacionais, desde a derrota no Dragão o Benfica soma 15 triunfos consecutivos, algo que nem na época passada (uma das melhores das últimas décadas) conseguira fazer. Outro número: no ano civil de 2011, já lá vão 10 vitórias, sem qualquer empate ou derrota pelo meio.
Ou seja, para procurarmos as razões do atraso pontual na classificação da Liga, teremos de olhar exclusivamente para o período compreendido entre os dias 15 de Agosto e 9 de Setembro, quando muita coisa estranha se passou, nomeadamente em termos de arbitragens. Daí para cá temos um Benfica fortíssimo, à imagem e semelhança do grande campeão 2009-2010.
Foi pois uma equipa confiante, e super-moralizada por uma categórica vitória a meio da semana para a Taça de Portugal, que chegou ao Estádio do Bonfim para mais uma jornada, sabendo que estava, nesse momento, a 14 pontos da liderança do campeonato. À sua espera estava um Vitória de Setúbal muito organizado, muito combativo, com algumas unidades capazes de criar desequilíbrios, e que no seu estádio tem por hábito criar grandes dificuldades aos clubes lisboetas.
Tem de dizer-se desde já que este não foi um dos melhores jogos do Benfica deste período. A equipa sadina equilibrou quase sempre a partida, criou ocasiões para marcar, e a vantagem benfiquista conseguida num esplêndido golo de Gaitán à beira do intervalo era, nessa altura, algo lisonjeira para aquilo que se tinha passado em campo até então.
Se preferirmos fazer as contas a todas as competições nacionais, desde a derrota no Dragão o Benfica soma 15 triunfos consecutivos, algo que nem na época passada (uma das melhores das últimas décadas) conseguira fazer. Outro número: no ano civil de 2011, já lá vão 10 vitórias, sem qualquer empate ou derrota pelo meio.
Ou seja, para procurarmos as razões do atraso pontual na classificação da Liga, teremos de olhar exclusivamente para o período compreendido entre os dias 15 de Agosto e 9 de Setembro, quando muita coisa estranha se passou, nomeadamente em termos de arbitragens. Daí para cá temos um Benfica fortíssimo, à imagem e semelhança do grande campeão 2009-2010.
Foi pois uma equipa confiante, e super-moralizada por uma categórica vitória a meio da semana para a Taça de Portugal, que chegou ao Estádio do Bonfim para mais uma jornada, sabendo que estava, nesse momento, a 14 pontos da liderança do campeonato. À sua espera estava um Vitória de Setúbal muito organizado, muito combativo, com algumas unidades capazes de criar desequilíbrios, e que no seu estádio tem por hábito criar grandes dificuldades aos clubes lisboetas.
Tem de dizer-se desde já que este não foi um dos melhores jogos do Benfica deste período. A equipa sadina equilibrou quase sempre a partida, criou ocasiões para marcar, e a vantagem benfiquista conseguida num esplêndido golo de Gaitán à beira do intervalo era, nessa altura, algo lisonjeira para aquilo que se tinha passado em campo até então.

Talvez o desgaste causado pela partida do Dragão tenha pesado no corpo e na mente dos jogadores. A verdade é que o tipo de pressão e agressividade colocadas nas disputas de bola pouco teve a ver com aquele que o Benfica conseguira desenvolver na partida da Taça com o seu rival. Durante largos minutos prevaleceu a sensação de um Benfica macio, e confiante na sorte e no talento individual das suas principais unidades – sorte e talento que, diga-lhe, acabaram efectivamente por aparecer, resolvendo todos os problemas.
O que fica é contudo mais uma vitória, e a continuação de uma sequência de resultados verdadeiramente notável. Se dará para ainda lutar pelo primeiro lugar? Sabem já a minha opinião. Seja como for, todos estes triunfos não deixam de constituir um óptimo sinal para o futuro próximo, o qual está longe de se circunscrever ao campeonato nacional.
No plano individual há a destacar os autores dos golos (sobretudo Gaitán, que esteve mais tempo em campo, e realizou uma excelente exibição), mas também Luisão e Javi Garcia, ambos em grande momento de forma.
Falta apenas falar de Cosme Machado, que num jogo sem casos demasiado complicados para analisar, acabou por se deixar enlear na sua própria incompetência, cometendo erros que prejudicaram ambas as equipas (sobretudo o Benfica, com um golo mal anulado), e utilizando um estranhíssimo critério disciplinar que penalizou muitas vezes o que não devia, ao mesmo tempo que deixava passar situações de maior gravidade. Enfim, este juiz minhoto é um caso perdido.
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