
Mesmo sem Pablo Aimar, os encarnados entraram em campo com a atitude certa, pressionando desde o apito inicial, denotando capacidade de luta pela posse de bola, concentração no passe e na organização defensiva, velocidade nas transições, e arte na definição dos lances.
Saviola, de regresso aos seus melhores tempos, cedo mostrou querer que esta fosse uma noite à sua medida. Após um punhado de excelentes iniciativas, algumas das quais só por infelicidade não resultaram em golo, El Conejo acabou mesmo por marcar, num lance espectacular que colocava, então, alguma justiça na partida.
Pouco depois, Salvio quase fez o segundo, e quando as equipas saíram para o intervalo, o resultado tangencial já sabia a pouco.
Na segunda parte veio o tal período menos empolgante, em que o Benfica deixou adormecer o jogo, talvez na intenção de aproveitar espaços concedidos nas costas de uma maior audácia dos jogadores leirienses. Mas seriam novamente os encarnados a criar os lances mais perigosos, voltando a assumir o domínio do jogo (em larga medida após a entrada de Ruben Amorim), e obrigando o guarda-redes contrário a brilhar em ocasiões sucessivas.
O segundo golo acabou por surgir com naturalidade, e daí em diante a única dúvida estava apenas em saber qual seria a amplitude final da vitória benfiquista. Seria Óscar Cardozo a fechar as contas de uma noite bastante positiva para o Benfica, no terreno de um dos adversários mais difíceis desta Liga.

Jorge Jesus soma assim a décima vitória em onze jogos do campeonato, mantendo alguma pressão sobre o FC Porto, alimentando ainda o sonho do título, enquanto vai também cimentando o 2º lugar.
Sobre a arbitragem pouco há a dizer. Duarte Gomes esteve muito bem.
0 komentar:
Posting Komentar