Justamente na época passada, por esta altura, o Benfica tinha-se apurado para os dezasseis-avos-de-final da Liga Europa, onde ia defrontar um dos últimos classificados da Bundesliga (tal como agora), mas estava já eliminado da Taça de Portugal, após perder em casa com o Vitória de Guimarães - desta vez venceu o Sp.Braga, e mantém-se em prova.

Trocando três pontos na Liga por uma eliminatória da Taça, a equipa de Jesus está, grosso modo, em termos absolutos, na mesma situação da temporada passada. A diferença classificativa verifica-se sobretudo na relação com o desempenho do FC Porto (que soma mais nove pontos esta época), e na forma como este tem sido empurrado para as vitórias.
Há, na verdade, três aspectos que marcam a época benfiquista:
- As arbitragens que condicionaram o início da época, retiraram pontos e confiança a uns, na mesma medida que os acrescentaram a outros;
- A goleada sofrida no Dragão, num jogo em que os jogadores portistas pareciam correr tanto como o Ben Johnson;
- Uma Liga dos Campeões verdadeiramente decepcionante, onde, aí sim, o Benfica tem de se queixar de si próprio, e de uma postura, a meu ver, demasiado romântica para a morfologia da competição.
São estes três itens (um por culpas alheias, outro por responsabilidades próprias, com um ponto de interrogação pelo meio) que, justa ou injustamente, têm deitado abaixo uma equipa que, afinal, mesmo com pouco brilhantismo e alguma irregularidade, até tem cumprido grande parte das suas obrigações.
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