Infelizmente, o Arouca e o seu presidente não têm estado á altura do clima de festa que esta partida lhes poderia - sobretudo a eles - proporcionar. Declarações de amor eterno ao FC Porto, e ao seu criminoso presidente, justamente na semana do jogo; preparação da equipa junto dos dragões; acusações ao Benfica acerca da hora do jogo e da transmissão televisiva. Enfim, uma postura de bicos de pés que era perfeitamente dispensável.
A propósito da hora, diga-se que é absolutamente incompreensível que uma partida sem qualquer interesse mediático (e, como tal, a dispensar a transmissão televisiva), se jogue às 21.00 horas. À tarde, no estádio, podia ter alguma graça. À noite terá certamente bancadas vazias, obrigando também os adeptos do Arouca a chegar a casa de madrugada. Não havia necessidade.
Mas seja assim ou de qualquer outra forma, seja de dia ou pela calada da noite, seja com amizade ou com indiferença, os jogadores do Benfica terão de cumprir as suas obrigações. E neste caso, estão obviamente obrigados a passar a eliminatória, ainda que tenham pela frente uma equipa profissional (apesar do nome menos sonante poder indiciar outra coisa), do escalão de um Belenenses ou de um Leixões, e, ao que parece, excepcionalmente bem preparada para enfrentar o gigante da Luz.
O onze que vai alinhar terá de dar descanso aos jogadores das selecções, devendo contudo manter um sopro de experiência, de modo a evitar complicações desagradáveis. Gondomar, Varzim e Penafiel devem estar presentes na memória daqueles que entrarem em campo.
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