A estranhíssima convocatória do União de Leiria, e a sua própria exibição em campo (aquele primeiro golo…), não deixam de levantar, uma vez mais, um manto de suspeita sobre o campeonato português, e sobre as parcerias e contra-parcerias que no mesmo se estabelecem.
Na verdade, U.Leiria, Académica, Portimonense ou V.Setúbal, por exemplo, são clubes contra os quais o FC Porto praticamente não tem de jogar, limitando-se a passear (com maior ou menor nota artística) pelo relvado, aguardando que a bola entre tranquilamente na baliza. Há muitos anos que isto se sente (com estes e com outros emblemas), sem que ninguém investigue a sério as teias de bastidores que levam a este tipo de suspeição.
Toda a gente sabia que este ia ser um jogo fácil para os dragões (tal como, pelo contrário, se sabia que Guimarães seria uma etapa difícil, como se veio de resto a confirmar), e essa sensação não deveria poder subsistir num campeonato sério.
Infelizmente, Pinto da Costa deu-nos amplas provas (Quinhentinhos, Guímaro, Calheiros, Apito Dourado, etc) de que, para ele, todos os meios servem para vencer. Está no futebol há mais de trinta anos, e mantém uma tutela económica, institucional e desportiva sobre muitos dos clubes – por exemplo, João Bartolomeu, eterno presidente do União de Leiria, foi um dos arguidos do Apito Dourado. Dele tudo se espera, com ele tudo é possível, desde compra de favores a árbitros, a espancamentos de autarcas.
A juntar a uma grande equipa que o FC Porto também tem (como teve frequentemente, é preciso dizê-lo, nas últimas décadas); a juntar a uma força física, por vezes, também ela, supra-normal; a juntar às arbitragens protectoras; eis como adversários dóceis e amestrados podem ajudar, também eles, a garantir títulos.
Afinal de contas não se ganham 17 campeonatos em 25 anos por mero acaso. E quando as dificuldades apertam, há que afinar todas as peças da máquina, para garantir que ela continue a carburar devidamente. Se esta época era uma época de dificuldade, ora aí está a máquina!
Na verdade, U.Leiria, Académica, Portimonense ou V.Setúbal, por exemplo, são clubes contra os quais o FC Porto praticamente não tem de jogar, limitando-se a passear (com maior ou menor nota artística) pelo relvado, aguardando que a bola entre tranquilamente na baliza. Há muitos anos que isto se sente (com estes e com outros emblemas), sem que ninguém investigue a sério as teias de bastidores que levam a este tipo de suspeição.
Toda a gente sabia que este ia ser um jogo fácil para os dragões (tal como, pelo contrário, se sabia que Guimarães seria uma etapa difícil, como se veio de resto a confirmar), e essa sensação não deveria poder subsistir num campeonato sério.

A juntar a uma grande equipa que o FC Porto também tem (como teve frequentemente, é preciso dizê-lo, nas últimas décadas); a juntar a uma força física, por vezes, também ela, supra-normal; a juntar às arbitragens protectoras; eis como adversários dóceis e amestrados podem ajudar, também eles, a garantir títulos.
Afinal de contas não se ganham 17 campeonatos em 25 anos por mero acaso. E quando as dificuldades apertam, há que afinar todas as peças da máquina, para garantir que ela continue a carburar devidamente. Se esta época era uma época de dificuldade, ora aí está a máquina!
PS: No âmbito deste problema, temo que a atitude do Benfica (de boicote dos jogos fora), contribua para acentuar a hostilidade de todos dos restantes clubes, empurrando-os ainda mais para os braços de um FC Porto protector – com quem, afinal de contas, perder dois joguitos por época, pouco pesa numa qualquer luta pela manutenção ou por acesso às provas europeias.
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