
Apesar de entender o desempenho de Portugal neste Mundial como aceitável, e não ter querido alimentar a fogueira dos ajustes de contas (sobretudo sob o calor da derrota), a minha opinião sobre Carlos Queiroz não mudou. Se fosse eu a decidir o futuro da selecção, não hesitaria um segundo em apontar-lhe a porta da saída.
Trata-se de um treinador com demasiadas insuficiências (disciplina e coesão de grupo, leitura de jogo, agregação de adeptos, comunicação, experimentalismo excessivo, etc) para as exigências do cargo, e não podemos esquecer a triste campanha de qualificação que nos deixou dependentes de resultados de terceiros. Creio até que Portugal chegou aos oitavos-de-final mais apesar de Carlos Queiroz do que devido ao seu trabalho (embora, como já disse, fosse difícil a qualquer treinador chegar mais longe). Diz-se que tem um projecto para o futuro, que pensa o futebol para os anos seguintes, mas de concreto não se conhece nada para além dessas bonitas palavras.
Como se tudo isto não bastasse, percebe-se que vários jogadores, todo o departamento médico, e alguns dirigentes, bem como a esmagadora maioria dos adeptos portugueses, pensam exactamente o mesmo que eu. É muita gente. É demasiada gente.
Opções para o substituir? A que me vem a cabeça não a digo nem sob ameaça, mas há muitos treinadores estrangeiros com perfil adequado. Luís Aragonês, por exemplo, foi campeão europeu, e é precisamente um Europeu que temos de preparar. Eriksson seria outra boa hipótese. E há mais.
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