
Tal como se esperava, e até um polvo previu, a Espanha venceu a Holanda e conquistou o Campeonato do Mundo 2010.
Era este o desfecho mais aguardado, sobretudo depois da demonstração de classe que a equipa de Del Bosque havia feito, nas meias-finais, diante da Alemanha. Foi essa, aliás, a verdadeira final deste torneio, pois estiveram então frente a frente as duas melhores selecções da prova - e diga-se também que, de entre elas, ficou aí amplamente demonstrado o claro ascendente espanhol.
O jogo final não foi dos mais bonitos (muitas faltas, muito nervosismo), mas por tudo o que ficou para trás, o triunfo da “Roja” traduziu o encontro entre a história e a sua coerência. O Mundial teve pois o vencedor certo.
Esta equipa já havia deslumbrado a Europa em 2008, realizou uma fase de qualificação imaculada, e só uma inesperada derrota com a Suíça, a abrir esta fase final, lançou algumas dúvidas sobre a sua firme candidatura ao título. Trata-se de um conjunto de jogadores de excepção, alicerçado num modelo de jogo bem definido (o do Barcelona), e que, salvo circunstâncias excepcionais (como essa partida frente à Suíça), é extremamente difícil de contrariar.
A Holanda fez aquilo que podia e devia, pressionou, adiantou a defesa, tentou surpreender em contra-ataque e nos lances de bola parada, criou oportunidades, mas não chegou.
Podia ter sido ela a erguer a taça? Podia, e se nos lembrarmos da forma como Robben desperdiçou (e Casillas evitou) o golo, quando a segunda parte já ia adiantada, verificamos como são os pequenos detalhes a determinar o curso destas grandes competições. Mas é também por aí, pelo falhanço de uns, e pela eficácia de outros, que se escreve o destino.
A vitória da Espanha neste Mundial foi também a vitória do bom futebol. Embora com estilos diferentes, todas as selecções semi-finalistas apostaram num jogo positivo, virado para a procura do golo, e essa é a nota de destaque que vai ficar a marcar este campeonato. De entre elas, a Espanha, mesmo sem marcar muitos golos, foi a mais exuberantemente ofensiva, aquela que privilegiou maior posse e a circulação da bola, e a que, em mais ocasiões, por mais tempo, e de forma mais continuada e consequente, encantou os adeptos, com um tic-tac de passes, desmarcações e fluidez de jogo capaz de asfixiar qualquer adversário. E com Casillas, Ramos, Pique, Xavi, Busquets, Iniesta, Pedro e Villa, com muitos anos de futebol pela frente, esta selecção pode continuar a brilhar nas próximas competições.
Para um grande país europeu, onde se disputa uma das melhores ligas do mundo, onde há muito tempo se fabricam grandes campeões em diferentes modalidades (hóquei, futsal, andebol, basquetebol, motociclismo, Contador, Alonso, Nadal etc), este era o momento que faltava. Que o desfrutem, enquanto a nós, aqui tão perto, nos restará olhar para o seu exemplo.
Era este o desfecho mais aguardado, sobretudo depois da demonstração de classe que a equipa de Del Bosque havia feito, nas meias-finais, diante da Alemanha. Foi essa, aliás, a verdadeira final deste torneio, pois estiveram então frente a frente as duas melhores selecções da prova - e diga-se também que, de entre elas, ficou aí amplamente demonstrado o claro ascendente espanhol.
O jogo final não foi dos mais bonitos (muitas faltas, muito nervosismo), mas por tudo o que ficou para trás, o triunfo da “Roja” traduziu o encontro entre a história e a sua coerência. O Mundial teve pois o vencedor certo.
Esta equipa já havia deslumbrado a Europa em 2008, realizou uma fase de qualificação imaculada, e só uma inesperada derrota com a Suíça, a abrir esta fase final, lançou algumas dúvidas sobre a sua firme candidatura ao título. Trata-se de um conjunto de jogadores de excepção, alicerçado num modelo de jogo bem definido (o do Barcelona), e que, salvo circunstâncias excepcionais (como essa partida frente à Suíça), é extremamente difícil de contrariar.

Podia ter sido ela a erguer a taça? Podia, e se nos lembrarmos da forma como Robben desperdiçou (e Casillas evitou) o golo, quando a segunda parte já ia adiantada, verificamos como são os pequenos detalhes a determinar o curso destas grandes competições. Mas é também por aí, pelo falhanço de uns, e pela eficácia de outros, que se escreve o destino.
A vitória da Espanha neste Mundial foi também a vitória do bom futebol. Embora com estilos diferentes, todas as selecções semi-finalistas apostaram num jogo positivo, virado para a procura do golo, e essa é a nota de destaque que vai ficar a marcar este campeonato. De entre elas, a Espanha, mesmo sem marcar muitos golos, foi a mais exuberantemente ofensiva, aquela que privilegiou maior posse e a circulação da bola, e a que, em mais ocasiões, por mais tempo, e de forma mais continuada e consequente, encantou os adeptos, com um tic-tac de passes, desmarcações e fluidez de jogo capaz de asfixiar qualquer adversário. E com Casillas, Ramos, Pique, Xavi, Busquets, Iniesta, Pedro e Villa, com muitos anos de futebol pela frente, esta selecção pode continuar a brilhar nas próximas competições.

0 komentar:
Posting Komentar