
Não fosse a excelente prestação do campeão Fábio Coentrão (quão maior seria o dinamismo desta equipa com Ruben Amorim do outro lado?) a mediocridade teria sido absoluta, como, de resto, o próprio resultado expressa.
Cristiano Ronaldo passou, uma vez mais, ao lado do jogo, Liedson e Deco estão (definitivamente?) irreconhecíveis, Nani limitou-se a uns fogachos, Pedro Mendes e Miguel Veloso revelaram-se apostas furadas (e não deixa de ser curioso ver três sportinguistas no onze inicial, após a "espantosa" época conseguida pelo clube de Alvalade). Em suma, dez matraquilhos (mais os que se lhes juntaram depois) que pareciam pedir, a cada minuto que passava, que os deixassem em paz.
O que mais preocupa nesta equipa é a total ausência de uma ideia colectiva de jogo, dando a impressão que não treina. É claro que o trabalho numa selecção não tem a regularidade e a consistência que o dia a dia de um clube permite, mas as constantes invenções, e a irritante lógica experimentalista que este seleccionador implementou, em nada ajudam a contornar esse obstáculo. E quando olhamos para o banco e vemos Zé Castros, Dudas, Ricardos Costas, Danieis Fernandes, Betos, Rolandos e Dannys, percebemos que a estrada é demasiado estreita para nela podermos passar. Só falta mesmo recolocar Duda no lugar de Coentrão (apeteceu-me pedir-lhe para se vir embora), para termos uma verdadeira equipa à Queiroz.
Faltam mais dois testes até se iniciar a competição. Espero estar enganado, mas temo um fracasso total ao velho estilo de Saltillo e da Coreia.
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