
Não me faz a mínima diferença que Hulk jogue ou não jogue, sobretudo se for para fazer o que fez em Londres. Nem sequer o acho tão bom como dizem, e não trocava um pé do Di Maria por ele todo. E o ponto central deste processo é, para mim, a agressão em si, e essa está provadíssima.
Acontece que há uma guerra latente entre os órgãos jurisdicionais da Liga e da Federação, que já se tinha revelado no caso Apito Final/Champions. Como frequentemente sucede no nosso país, quem julga fá-lo em função das guerras de comadres, dos interesses das partes, e raramente em nome da verdade. É por isso que não acredito na Justiça, nem na da FPF, nem da da Liga, nem na comum - que é uma instituição que em Portugal há muito tempo deixou de se dar ao respeito. Exemplos não faltam, e nem é preciso perder tempo a contá-los.
Neste caso, toda a gente sabia que a decisão iria ser esta, quer como forma de atingir o Dr.Ricardo Costa, quer para proteger os interesses do FC Porto – o que, diga-se, a FPF sempre fez zelosamente. O problema é que isto, aproveitando pouco ao FC Porto no plano desportivo, apenas vai servir para criar polémica, controvérsia, e lançar mais achas para uma fogueira que as dispensava bem. Os Lourenços Pintos e os Guilhermes Aguiares deste mundo já afiam o dente, e não irão falar de mais nada durante os próximos meses, até como forma de desculpabilizar a péssima época do seu clube.
Para além da impunidade de um acto que todos vimos na televisão, o que daqui se infere é a total insensatez deste esclerosado Conselho de Justiça, desta esclerosada FPF, que bem precisava de uma boa varridela. Se a sua missão é pugnar pelo futebol português, pois não têm feito outra coisa que não desacreditá-lo. Muito mais grave do que esta decisão, foi aquela que retirou o título de Juniores ao Benfica, tomada sem qualquer sustentáculo que não fosse a sua própria vontade.
Para além da impunidade de um acto que todos vimos na televisão, o que daqui se infere é a total insensatez deste esclerosado Conselho de Justiça, desta esclerosada FPF, que bem precisava de uma boa varridela. Se a sua missão é pugnar pelo futebol português, pois não têm feito outra coisa que não desacreditá-lo. Muito mais grave do que esta decisão, foi aquela que retirou o título de Juniores ao Benfica, tomada sem qualquer sustentáculo que não fosse a sua própria vontade.
Em tese, nada há de mais natural do que uma segunda instância alterar aquilo que diz uma primeira. É para isso que existem recursos, e em Portugal, quanto a mim, até existem demais. Mas enquanto o Benfica continuar a ganhar dentro do campo, pouco ou nada me preocupam as manigâncias jurídicas com que o FC Porto se entretém desde há algum tempo, sempre como forma de salvar a pele de actos de corrupção, de violência, e afins.
Ah, e o Vandinho não joga na Luz.
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