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CAMINHO ABERTO

Written By irvan hidayat on Minggu, 28 Maret 2010 | 14.53

Manda a prudência dizer que nada está decidido, que o campeonato não acabou, que futebol é futebol, que faltam seis jornadas, e estão dezoito pontos em disputa. Mas, honestamente, temos de admitir que, depois da vitória do Benfica sobre o seu mais directo adversário, seria verdadeiramente insólito que o título 2009-10 viesse a fugir aos encarnados. Só uma hecatombe levaria uma equipa que apenas perdeu dois pontos nos últimos onze jogos a desperdiçar seis nos encontros que faltam (embora dois deles sejam contra Sporting e FC Porto), e mais extraordinário ainda seria vermos o Sp.Braga vencer todos esses jogos e chegar-se novamente à liderança.
Estou certo que, tanto Jorge Jesus, como toda a sua equipa, sabem que não podem facilitar, e essa é mais uma garantia que esta equipa nos dá quanto ao seu destino ganhador. Não há espaço para festividades, nem sequer para euforias injustificadas, mas cresce em todos os benfiquistas a certeza de que muito dificilmente as coisas poderão falhar.
Contudo...nada está decidido, o campeonato não acabou, futebol é futebol, faltam seis jornadas e estão dezoito pontos em disputa.
O duelo da Luz cumpriu as expectativas. Não foi brilhante sob o ponto de vista plástico, mas teve a intensidade competitiva e dramática que a ocasião justificava, e teve também um vencedor merecido.
Poderiamos dividir a partida em duas fases distintas, cuja fronteira seria definida por volta dos 60 minutos, momento em que Domingos Paciência fez a dupla substituição. A partir de então, sobretudo com a entrada de Matheus, o jogo deu uma cambalhota táctica, pondo termo a um domínio claro do Benfica (ainda que não esmagador) que durava desde o apito inicial de Pedro Proença. Durante toda a primeira parte o Sp.Braga limitou-se a defender, e o Benfica foi procurando formas de ultrapassar a densa barreira que encontrava à entrada do meio-campo contrário. A pressão bracarense na sua zona intermediária era forte e agressiva, o espaço diminuto, e o Benfica encontrava dificuldades para conseguir libertar os seus artistas. Todavia, se em 45 minutos houve três oportunidades de golo, todas elas foram para a equipa da casa – designadamente em lances protagonizados por Saviola, Cardozo e, por fim, no golo de Luisão. O empate aceitava-se, mas a vantagem benfiquista, conseguida in-extremis (seis segundos depois do minuto de compensação, e não quinze como diz Domingos) não podia chocar ninguém.
Apesar do golo, nos primeiros minutos da segunda parte o jogo continuou virado para a baliza do Sp.Braga, mas um quarto de hora depois, com as substituições, e com algum cansaço benfiquista, as coisas mudaram de feição. Viu-se então o melhor Sp.Braga desta temporada, com audácia na atitude, segurança no passe, e muita velocidade (e veneno) nas transições ofensivas. A Luz gelou por momentos (ai aquele cabeceamento de Moisés...), e o sofrimento tomou conta dos corações encarnados. Este Benfica, que só tem baliza nos olhos, parecia hesitar entre o risco de procurar o conforto do segundo golo, e o pragmatismo de manter a preciosa vantagem. Podia ter corrido mal, mas o que é certo é que os minutos foram passando, e o resultado não mais se alterou.
É pena que o Benfica não tenha conseguido o 2-0 - por exemplo num penálti que ficou por assinalar, por mão de Rodriguez na área -, que na prática valeria mais um ponto, correspondente ao eventual desempate pelo confronto directo. Mas o bom é inimigo do óptimo, e esta vitória é mesmo muito (muitíssimo!) boa. Foi valorizada por um adversário personalizado, que se falasse menos e se limitasse apenas a jogar (como tão bem sabe), colheria certamente muito mais simpatias do país desportivo.
Individualmente creio que Fábio Coentrão fez o seu primeiro grande jogo como lateral-esquerdo. Não me recordo de uma falha a defender (mesmo apanhando pela frente o irrequieto Alan), e teve ainda tempo para participar em muitos dos lances de ataque da equipa. Trata-se de uma boa notícia para o Benfica e para...a Selecção Nacional, assim Carlos Queiroz tenha estado na Luz de olhos abertos.
Pedro Proença esteve mal no lance que referi (mão de Rodriguez), e também ao perdoar a expulsão a Renteria por agressão a Di Maria. Pareceu-me também equivocado nalgumas faltas assinaladas a favor do Sp.Braga. Ressalvo no entanto que só vi um curtíssimo resumo televisivo, pelo que o equívoco até pode ter sido meu.
E siga o campeonato. A próxima "final" é na Figueira da Foz, diante de uma equipa que criu grandes dificuldades ao Benfica na primeira volta. Antes ainda há um ...Sp.Braga-V.Guimarães. Mais uma jornada que pode deixar marcas.
O caminho está agora mais aberto, mas há que o percorrer.
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