
De zeros pouco reza a história. Não foi um mau jogo - houve intensidade, velocidade e emoção -, mas a verdade é que um clássico sem o sal dos golos, sem expulsões, sem penáltis, sem casos, dificilmente resistirá muito tempo nas nossas memórias.
O empate não podia ser mais justo. As equipas equivaleram-se, quer nas oportunidades criadas, quer nos minutos em que fizeram prevalecer algum domínio em campo. O Sporting começou melhor, o Benfica equilibrou e acabou o jogo por cima. Com os dois guarda-redes e os quatro centrais em excelente plano, o resultado encaminhou-se com toda a naturalidade para o nulo.
Quem esperasse um Benfica esmagador e um Sporting a rastejar por piedade, ter-se-á surpreendido. Não foi o meu caso, que me recordo de mais de noventa derbys, e já vou sabendo como estas coisas são. Trata-se, na verdade, de um jogo especial, e obviamente seria de esperar que o Sporting - à procura de uma nova identidade - se apresentasse à altura da ocasião, equilibrando a contenda. É um facto que o Benfica já foi mais brilhante nesta temporada, e que o Sporting já esteve muito pior. Mas também já era de prever, olhando à conjuntura de ambas as equipas, e olhando aos seus últimos resultados, que tais diferenças se vissem algo esbatidas nesta partida.
Não entendi o deslocamento que, a dada altura, Jorge Jesus fez de Aimar para o flanco direito. Coincidiu com o reequilibrar do jogo, é certo, mas retirou dele o argentino, que ameaçava, nos primeiros minutos, poder fazer uma grande exibição. Por outro lado, foi quando Ramires regressou ao flanco direito que o Benfica assumiu definitivamente o controlo da partida. Seria dele, aliás, a melhor oportunidade de todo o jogo, quando aos 84 minutos falhou um desvio que parecia fácil para uma baliza deserta.
Já a estratégia de Carvalhal de colocar Vukcevic na zona de acção de César Peixoto não resultou, quer pela boa exibição do ex-bracarense na primeira parte, quer pela total desinspiração do montenegrino ao longo de todo o jogo – diria mesmo, ao longo de toda a época.
O empate não podia ser mais justo. As equipas equivaleram-se, quer nas oportunidades criadas, quer nos minutos em que fizeram prevalecer algum domínio em campo. O Sporting começou melhor, o Benfica equilibrou e acabou o jogo por cima. Com os dois guarda-redes e os quatro centrais em excelente plano, o resultado encaminhou-se com toda a naturalidade para o nulo.
Quem esperasse um Benfica esmagador e um Sporting a rastejar por piedade, ter-se-á surpreendido. Não foi o meu caso, que me recordo de mais de noventa derbys, e já vou sabendo como estas coisas são. Trata-se, na verdade, de um jogo especial, e obviamente seria de esperar que o Sporting - à procura de uma nova identidade - se apresentasse à altura da ocasião, equilibrando a contenda. É um facto que o Benfica já foi mais brilhante nesta temporada, e que o Sporting já esteve muito pior. Mas também já era de prever, olhando à conjuntura de ambas as equipas, e olhando aos seus últimos resultados, que tais diferenças se vissem algo esbatidas nesta partida.
Não entendi o deslocamento que, a dada altura, Jorge Jesus fez de Aimar para o flanco direito. Coincidiu com o reequilibrar do jogo, é certo, mas retirou dele o argentino, que ameaçava, nos primeiros minutos, poder fazer uma grande exibição. Por outro lado, foi quando Ramires regressou ao flanco direito que o Benfica assumiu definitivamente o controlo da partida. Seria dele, aliás, a melhor oportunidade de todo o jogo, quando aos 84 minutos falhou um desvio que parecia fácil para uma baliza deserta.
Já a estratégia de Carvalhal de colocar Vukcevic na zona de acção de César Peixoto não resultou, quer pela boa exibição do ex-bracarense na primeira parte, quer pela total desinspiração do montenegrino ao longo de todo o jogo – diria mesmo, ao longo de toda a época.

É inquestionável que o empate, não passando disso mesmo, é mais penalizador para o Sporting, que com mais estes dois pontos perdidos fica praticamente arredado da luta pelo título (o que não seria líquido em caso de triunfo). O Benfica vai continuar à frente do FC Porto, vê o rival de Alvalade manter-se à distância, resta-lhe menos uma jornada, e dos três principais adversários (Porto, Sporting e Braga) só lhe fica a faltar ir ao Dragão, justamente na penúltima ronda. Olhando para o copo meio vazio, também se terá de notar que nos últimos quatro jogos o Benfica apenas marcou um golo, o que pode ser sintomático de uma certa quebra – longe de ser dramática, pois a temporada é longa e será inevitavelmente feita de altos e baixos, esperando-se que os baixos permitam, ainda assim, resultados como um empate em Alvalade.
Pedro Proença teve um jogo fácil para dirigir. Não houve casos, não houve indisciplina, e quando assim é, o árbitro passa quase despercebido.
Nota final para o relvado, em estado deplorável.
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