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AFINAL NEM FOI PRECISO SOFRER MUITO

Written By irvan hidayat on Kamis, 19 November 2009 | 03.16

Depois de muitas tormentas, a nau portuguesa lá chegou ao destino desejado. Estaremos no terceiro Mundial consecutivo, lugar onde uma equipa que tem Cristiano Ronaldo, Deco ou Simão merece amplamente estar.
Quem faz o favor de ler o que escrevo, sabe que nunca virei as costas à Selecção, por mais antipatia que o seleccionador me despertasse, por menos que concordasse com as suas opções. Marquei presença nos jogos decisivos (Hungria e Bósnia, ambos na Luz), e fiquei imensamente feliz, e até de certo modo aliviado, com esta qualificação.
Mais do que português, sempre fui adepto da Selecção Nacional, vivi momentos inesquecíveis com ela, e considero que um Mundial é algo demasiadamente importante para ser olhado com indiferença. Sempre achei absurda e ridícula a atitude de muitos adeptos do FC Porto nos tempos de Scolari, e nunca faria a mesma triste figura agora que o seleccionador não é, manifestamente, do meu agrado.
Dito isto, e sem querer minimamente beliscar o mérito dos jogadores (e, claro, do seleccionador), não posso deixar também de referir que a nota mais relevante deste play-off foi a surpreendente incapacidade da Bósnia para fazer mais do que umas simples cócegas à equipa nacional. A importância dos jogos e o dramatismo da ocasião ter-nos-ão feito crer que esta Bósnia fosse uma potência em crescendo, quando não passa afinal – e isso ficou hoje claramente demonstrado – de uma selecção mediana no contexto europeu.
Portugal cumpriu pois a sua obrigação. Com naturalidade e sem grande sofrimento.
Bastou uma atitude competitiva forte, um elevado grau de concentração e uma vincada solidariedade dentro do campo para que a Bósnia quase não esboçasse reacção.
Insistindo praticamente no mesmo onze da primeira-mão (Deco, fisicamente limitado, foi a excepção), Queiroz acabou por ser feliz. Até Duda fez um bom jogo (a melhor exibição que lhe vi), numa noite em que Pepe, Raul Meireles e Bruno Alves brilharam a grande altura. Em momento algum Portugal perdeu o controlo total do jogo, e raramente os anfitriões chegaram perto das redes de Eduardo. O golo acabou por surgir, e mais poderiam ter acontecido. O resultado só peca por escasso.
Passou pois a melhor equipa. Não há agora qualquer dúvida quanto a isso.
Daqui até Junho resta o tempo suficiente para repensar algumas opções, para eventualmente alargar o leque de escolhas, e para recuperar Cristiano Ronaldo – que tem na África do Sul, ele que tão pouco fez por lá estar, a oportunidade de ouro para entrar na eternidade do futebol. Não acredito que tenhamos equipa para chegar às meias-finais, como em 2006. Mas com um pouco de sorte podemos ultrapassar a fase de grupos, e lograr uma prestação condigna.
O que temos desde já garantido é um mês de Junho extremamente animado, o que para quem gosta de futebol (e eu, antes ainda de ser benfiquista, sou profundamente apaixonado por futebol) não deixa de criar alguma água na boca.
Viva Portugal !

PS: Gosto da França, adoro Paris (cidade onde nem me importaria de viver), mas aquilo que se passou ontem deixou-me revoltado. Toda a minha solidariedade para Trappatoni, e para uma selecção irlandesa que merecia estar, como nós, a festejar o apuramento.
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