
Podia ter protegido melhor a figura de Rui Costa (que tem tido grande mérito, por exemplo, na união e blindagem do balneário), mas globalmente esteve muito bem.

Foi demagógico com Hulk e com o Apito Dourado (fugindo às questões com um contorcionismo que a entrevistadora não deveria ter permitido), mentiu ao dizer que lhe era indiferente ser o Benfica ou o Sporting a vencer o campeonato, engasgou-se quando falou de Jesus, de Jesualdo e da Câmara de Lisboa, e ao usar as antigas dificuldades de expressão de Luís Filipe Vieira confirmou que já lhe restam poucos argumentos sólidos.
Falou para os fanáticos do seu clube, e decerto mais ninguém, além deles, ficou convencido com a sua retórica de mesa de café.

A decisão tomada no caso de Hulk é fácil de defender até por um leigo. Só quem queira criar cortinas de fumo em redor do tema não compreende o que levou à punição de três meses, que é a que, queira-se ou não, figura nos regulamentos. Esteve muito bem ao expor o que é entendido por “recinto desportivo”, e que faz perceber toda a lógica do seu raciocínio interpretativo.
Só o timing do castigo a Vandinho ficou mal explicado. Mas a verdade é que, se a intenção fosse prejudicar o Sp.Braga, bastaria ter decidido uma ou duas semanas mais tarde que ninguém levantava o problema.
De realçar que todas as entrevistas foram efectuadas por portistas, o que, sem desmerecer o seu profissionalismo (são três dos melhores na área), não deixa de ser curioso.
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