
Depois de duas épocas de eficácia total, o paraguaio desatou a falhar grandes penalidades, algumas das quais com sérios danos em termos de resultado final – como por exemplo a do último minuto de um jogo no Bonfim, ou a da partida da sua selecção no Mundial frente à Espanha.
Com cinco penalidades falhadas nas últimas onze, os benfiquistas não podem deixar de revelar alguma apreensão nas poucas ocasiões em que os árbitros têm apontado para a marca dos onze metros. Aquilo que, antes com Simão Sabrosa, e depois, durante dois anos, já com Cardozo, era quase golo cantado, agora tornou-se num enorme ponto de interrogação.
Os números globais das últimas quatro temporadas são, ainda assim, bastante positivos: em 32 penalidades máximas, Tacuára converteu 24, o que talvez seja suficiente para Jorge Jesus lhe continuar a conceder total confiança. Aliás, só o técnico e o próprio jogador poderão conhecer os mecanismos psicológicos que estão na base destes últimos desperdícios, pelo que só eles poderão interpretar a situação de modo apropriado.
Eu, pela minha parte, e apesar da profunda admiração que tenho pelo jogador, confesso que não deixarei de sentir um arrepio na espinha se um destes dias, em situação decisiva, Cardozo for novamente chamado a converter um penálti.
Vejamos então o histórico do ponta-de-lança benfiquista quanto a grandes penalidades:

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